Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
1.
Arq Bras Cardiol ; 120(1): e20211040, 2023.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-36629597

ABSTRACT

BACKGROUND: Although outcomes in patients with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) undergoing primary percutaneous coronary interventions (PCI) have improved, women show higher mortality. OBJECTIVES: To assess gender differences in presentation, management and in-hospital mortality, at 30-days, 6-months and 1-year after STEMI. METHODS: We retrospectively collected data from 809 consecutive patients treated with primary PCI and compared the females versus males at the local intervention cardiology database. The level of significance used was p<0.05. RESULTS: Women were older than man (69,1±14,6 vs. 58,5±12,7 years; p<.001) with higher prevalence of age over 75 years (36.7% vs. 11.7%; p<.001), diabetes (30,6% vs. 18,5%; p=.001), hypertension (60.5% vs. 45.9%; p=.001), chronic kidney disease (3.4% vs. 0.6%; p=.010) and acute ischemic stroke (6.8% vs. 3.0%; p=.021). At presentation, women had more atypical symptoms, less chest pain (p=.014) and were more frequently in cardiogenic shock (p=.011)). Women had longer time until reperfusion (p=.001) and were less likely to receive optimal medical therapy (p<0.05). In-hospital mortality (p=.001), at 30-days (p<.001), 6-months (p<.001) and 1-year (16.4% vs. p<.001) was higher in women. The multivariate analysis identified age over 75 years (HR=4.25; 95% CI[1.67-10.77];p=.002), Killip class II (HR=8.80; 95% CI[2.72-28.41];p<.001), III (HR=5.88; 95% CI [0.99-34.80]; p=.051) and IV (HR=9.60; 95% CI[1.86-48.59];p=.007), Acute Kidney Injury (HR=2.47; 95% CI[1.00-6.13];p=.051) and days of hospitalization (HR=1.04; 95% CI[1.01-1.08];p=.030) but not female gender (HR=0.83; 95% CI[0.33-2.10];p=.690) as independent prognostic factors of mortality. CONCLUSIONS: Compared to men, women with STEMI undergoing primary PCI have higher mortality rates. Women admitted for STEMI have a worse risk profile, are treated with a higher reperfusion time related with system delays and are less likely to receive the recommended therapy. Female gender was not an independent prognostic factor for mortality in the studied population.


FUNDAMENTO: Embora os resultados em pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) submetidos a intervenções coronárias percutâneas (ICP) primárias tenham melhorado, as mulheres apresentam maior mortalidade. Objetivos: Avaliar as diferenças de gênero na apresentação, manejo e mortalidade hospitalar, em 30 dias, 6 meses e 1 ano após IAMCSST. MÉTODOS: Coletamos retrospectivamente dados de 809 pacientes consecutivos tratados com ICP primária e comparamos mulheres versus homens no banco de dados de cardiologia de intervenção local. O nível de significância utilizado foi p<0,05. RESULTADOS: As mulheres eram mais velhas que os homens (69,1±14,6 vs. 58,5±12,7 anos; p<0,001) com maior prevalência de idade acima de 75 anos (36,7% vs. 11,7%; p<0,001), diabetes (30,6% vs. 18,5%; p=0,001), hipertensão (60,5% vs. 45,9%; p=0,001), doença renal crônica (3,4% vs. 0,6%; p= 0,010) e acidente vascular cerebral isquêmico agudo (6,8% vs. 3,0%; p=0,021). Na apresentação, as mulheres apresentavam mais sintomas atípicos, menos dor torácica (p=0,014) e estavam mais frequentemente em choque cardiogênico (p=0,011)). As mulheres tinham mais tempo até a reperfusão (p=0,001) e eram menos propensas a receber terapia médica ideal (p<0,05). A mortalidade intra-hospitalar (p=0,001), em 30 dias (p<0,001), 6 meses (p<0,001) e 1 ano (16,4% vs. p<0,001) foi maior nas mulheres. A análise multivariada identificou idade acima de 75 anos (HR=4,25; IC 95%[1,67-10,77];p=0,002), classe Killip II (HR=8,80; IC 95%[2,72-28,41];p<0,001), III (HR=5,88; IC95% [0,99-34,80]; p=0,051) e IV (HR=9,60; IC 95%[1,86-48,59];p=0,007), Lesão Renal Aguda (HR=2,47; IC 95% [1,00-6,13];p=0,051) e dias de hospitalização (HR=1,04; IC 95%[1,01-1,08];p=0,030), mas não o sexo feminino (HR=0,83; IC95% [0,33-2,10];p=0,690) como fatores prognósticos independentes de mortalidade. CONCLUSÕES: Comparadas aos homens, as mulheres com IAMCSST submetidas à ICP primária apresentam maiores taxas de mortalidade. Mulheres hospitalizadas por IAMCSST têm pior perfil de risco, são tratadas com maior tempo de reperfusão relacionado a atrasos do sistema e têm menor probabilidade de receber a terapia recomendada. O sexo feminino não foi fator prognóstico independente para mortalidade na população estudada.


Subject(s)
Ischemic Stroke , Myocardial Infarction , Percutaneous Coronary Intervention , ST Elevation Myocardial Infarction , Humans , Male , Female , Aged , ST Elevation Myocardial Infarction/therapy , Retrospective Studies , Ischemic Stroke/etiology , Risk Factors , Treatment Outcome , Hospital Mortality
2.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20220017, 2023. ilus; tab
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1417802

ABSTRACT

Introdução: Embora seja uma doença pouco conhecida, a dissecção espontânea da artéria coronária é uma causa importante e frequentemente subdiagnosticada da síndrome coronariana aguda não aterosclerótica, principalmente em mulheres. O objetivo deste estudo foi caracterizar uma amostra consecutiva de pacientes diagnosticados com dissecção espontânea da artéria coronária quanto a fatores predisponentes e desencadeadores; quadro clínico e angiográfico; abordagem terapêutica; ocorrência de eventos cardíacos adversos; recorrência e dissecção espontânea de artéria coronária de novo. Métodos: Estudo retrospectivo observacional longitudinal, unicêntrico, que incluiu pacientes diagnosticados com dissecção espontânea da artéria coronária (n=60) admitidos entre janeiro de 2010 e dezembro de 2020. Resultados: A mediana da idade foi de 55 anos, e 83% eram mulheres. A maioria dos pacientes (60%) não apresentava nenhum ou tinha apenas um fator de risco cardiovascular. O infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST foi o quadro clínico em 67% dos casos. A artéria coronária mais frequentemente envolvida foi a descendente anterior (47%). A maioria das lesões (77%) aparecia na angiografia como dissecção espontânea da artéria coronária tipo 2. O tratamento conservador foi selecionado como abordagem inicial na maioria dos pacientes (72%). A incidência geral de dissecção espontânea da artéria coronária de novo não foi significativamente diferente entre os pacientes tratados primeiramente com revascularização, em comparação com os que receberam tratamento conservador (p=0,953). No entanto, a recidiva da dissecção espontânea da artéria coronária ocorreu no vaso originalmente envolvido em 3 dos 15 pacientes tratados com revascularização, em comparação com apenas um entre os 43 pacientes que foram tratados de forma conservadora (p<0,05). Conclusão: A dissecção espontânea da artéria coronária é mais frequente em mulheres jovens. O infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST foi o quadro clínico mais observado, envolvendo principalmente a artéria descendente anterior. A revascularização não protegeu da recorrência.


Background: Although it is a poorly known disease, spontaneous coronary artery dissection is an important and frequently underdiagnosed cause of non-atherosclerotic acute coronary syndrome, particularly in women. The objective of this study was to characterize a consecutive sample of patients diagnosed with spontaneous coronary artery dissection with respect to predisposing and precipitating factors; clinical and angiographic presentation; management; occurrence of adverse cardiac events; recurrence; and de novo spontaneous coronary artery dissection. Methods: Longitudinal, observational, retrospective, single-centre study, including patients diagnosed with spontaneous coronary artery dissection (n=60) admitted between January 2010 and December 2020. Results: Median age was 55 years, and 83% were women. Most patients (60%) presented without any or just one cardiovascular risk factor. Non-ST-segment elevation acute myocardial infarction accounted for 67% of clinical presentations. The most frequently affected coronary artery was the left anterior descending (47%). Most lesions (77%) appeared on angiography as type 2 spontaneous coronary artery dissection. Conservative management was chosen as the initial approach in most patients (72%). The overall incidence of de novo spontaneous coronary artery dissection was not significantly different among patients initially managed with revascularization as compared to conservative treatment (p=0.953). However, spontaneous coronary artery dissection recurrence occurred in the originally involved vessel in 3 of 15 patients initially managed with revascularization, as compared to only one among 43 patients treated conservatively (p<0.05). Conclusion: Spontaneous coronary artery dissection occurs more often in young women. Non- ST-segment elevation acute myocardial infarction was the most frequent clinical presentation involving mainly the left anterior descending artery. Revascularization did not protect from recurrence.

3.
Arq. bras. cardiol ; 120(1): e20211040, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420148

ABSTRACT

Resumo Fundamento Embora os resultados em pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) submetidos a intervenções coronárias percutâneas (ICP) primárias tenham melhorado, as mulheres apresentam maior mortalidade. Objetivos: Avaliar as diferenças de gênero na apresentação, manejo e mortalidade hospitalar, em 30 dias, 6 meses e 1 ano após IAMCSST. Métodos Coletamos retrospectivamente dados de 809 pacientes consecutivos tratados com ICP primária e comparamos mulheres versus homens no banco de dados de cardiologia de intervenção local. O nível de significância utilizado foi p<0,05. Resultados As mulheres eram mais velhas que os homens (69,1±14,6 vs. 58,5±12,7 anos; p<0,001) com maior prevalência de idade acima de 75 anos (36,7% vs. 11,7%; p<0,001), diabetes (30,6% vs. 18,5%; p=0,001), hipertensão (60,5% vs. 45,9%; p=0,001), doença renal crônica (3,4% vs. 0,6%; p= 0,010) e acidente vascular cerebral isquêmico agudo (6,8% vs. 3,0%; p=0,021). Na apresentação, as mulheres apresentavam mais sintomas atípicos, menos dor torácica (p=0,014) e estavam mais frequentemente em choque cardiogênico (p=0,011)). As mulheres tinham mais tempo até a reperfusão (p=0,001) e eram menos propensas a receber terapia médica ideal (p<0,05). A mortalidade intra-hospitalar (p=0,001), em 30 dias (p<0,001), 6 meses (p<0,001) e 1 ano (16,4% vs. p<0,001) foi maior nas mulheres. A análise multivariada identificou idade acima de 75 anos (HR=4,25; IC 95%[1,67-10,77];p=0,002), classe Killip II (HR=8,80; IC 95%[2,72-28,41];p<0,001), III (HR=5,88; IC95% [0,99-34,80]; p=0,051) e IV (HR=9,60; IC 95%[1,86-48,59];p=0,007), Lesão Renal Aguda (HR=2,47; IC 95% [1,00-6,13];p=0,051) e dias de hospitalização (HR=1,04; IC 95%[1,01-1,08];p=0,030), mas não o sexo feminino (HR=0,83; IC95% [0,33-2,10];p=0,690) como fatores prognósticos independentes de mortalidade. Conclusões Comparadas aos homens, as mulheres com IAMCSST submetidas à ICP primária apresentam maiores taxas de mortalidade. Mulheres hospitalizadas por IAMCSST têm pior perfil de risco, são tratadas com maior tempo de reperfusão relacionado a atrasos do sistema e têm menor probabilidade de receber a terapia recomendada. O sexo feminino não foi fator prognóstico independente para mortalidade na população estudada.


Abstract Background Although outcomes in patients with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) undergoing primary percutaneous coronary interventions (PCI) have improved, women show higher mortality. Objectives To assess gender differences in presentation, management and in-hospital mortality, at 30-days, 6-months and 1-year after STEMI. Methods We retrospectively collected data from 809 consecutive patients treated with primary PCI and compared the females versus males at the local intervention cardiology database. The level of significance used was p<0.05. Results Women were older than man (69,1±14,6 vs. 58,5±12,7 years; p<.001) with higher prevalence of age over 75 years (36.7% vs. 11.7%; p<.001), diabetes (30,6% vs. 18,5%; p=.001), hypertension (60.5% vs. 45.9%; p=.001), chronic kidney disease (3.4% vs. 0.6%; p=.010) and acute ischemic stroke (6.8% vs. 3.0%; p=.021). At presentation, women had more atypical symptoms, less chest pain (p=.014) and were more frequently in cardiogenic shock (p=.011)). Women had longer time until reperfusion (p=.001) and were less likely to receive optimal medical therapy (p<0.05). In-hospital mortality (p=.001), at 30-days (p<.001), 6-months (p<.001) and 1-year (16.4% vs. p<.001) was higher in women. The multivariate analysis identified age over 75 years (HR=4.25; 95% CI[1.67-10.77];p=.002), Killip class II (HR=8.80; 95% CI[2.72-28.41];p<.001), III (HR=5.88; 95% CI [0.99-34.80]; p=.051) and IV (HR=9.60; 95% CI[1.86-48.59];p=.007), Acute Kidney Injury (HR=2.47; 95% CI[1.00-6.13];p=.051) and days of hospitalization (HR=1.04; 95% CI[1.01-1.08];p=.030) but not female gender (HR=0.83; 95% CI[0.33-2.10];p=.690) as independent prognostic factors of mortality. Conclusions Compared to men, women with STEMI undergoing primary PCI have higher mortality rates. Women admitted for STEMI have a worse risk profile, are treated with a higher reperfusion time related with system delays and are less likely to receive the recommended therapy. Female gender was not an independent prognostic factor for mortality in the studied population.

5.
J. Transcatheter Interv ; 30: eA20210036, 20220101.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1410938

ABSTRACT

Um homem de 28 anos com história pregressa de abuso de drogas foi encaminhado para coronariografia de emergência após parada cardíaca. O eletrocardiograma pós-ressuscitação mostrou elevação do segmento ST em V1-V4. A angiografia mostrou dissecção espontânea da artéria coronária, multiarterial e em diversos segmentos. Devido à instabilidade clínica, o paciente foi submetido à intervenção coronária percutânea da artéria descendente anterior. A prevalência da dissecção espontânea da artéria coronária como causa de síndrome coronariana aguda em homens é infrequente. No entanto, nos casos suspeitos, ela deve ser excluída. A parada cardiorrespiratória é um quadro incomum na dissecção espontânea da artéria coronária, e a intervenção coronária percutânea como modalidade terapêutica ainda é uma questão em debate.


A 28-year-old male with a previous history of drug abuse was sent to an emergent coronary angiography, after a cardiac arrest, with a post-resuscitation eletrocardiogram showing ST- segment elevation from V1-V4. Angiography showed multivessel and multisegment spontaneous coronary artery dissection. Due to clinical instability, patient underwent left anterior descending artery percutaneous coronary intervention. Prevalence of spontaneous coronary artery dissection as the cause of acute coronary syndrome is anecdotal in men. Yet, in the right scenarios as in this case, it must be ruled out. Cardiorespiratory arrest is an uncommon presentation of spontaneous coronary artery dissection and percutaneous coronary intervention in spontaneous coronary artery dissection is still a matter of debate.

6.
J. Transcatheter Interv ; 30: eA20210040, 20220101.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1399388

ABSTRACT

Introdução: Embora a cirurgia de revascularização do miocárdio seja o tratamento padrão-ouro para a doença estável do tronco da coronária esquerda, a intervenção coronária percutânea mostrou bons resultados, tornando-se alternativa à técnica cirúrgica. Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar uma população do mundo real com doença estável de tronco de coronária esquerda submetida à cirurgia de revascularização do miocárdio ou à intervenção coronária percutânea, quanto às suas características e aos seus desfechos. Métodos: Duas amostras de pacientes com doença estável do tronco da coronária esquerda, submetidas à cirurgia de revascularização do miocárdio ou à intervenção coronária percutânea entre janeiro de 2015 e novembro de 2018, foram avaliadas, e seus resultados clínicos foram comparados. As taxas de eventos cumulativos foram baseadas na curva de Kaplan-Meier e comparadas com estatísticas de teste de log-rank. Os valores de p, razão de risco e IC95% foram obtidos por meio de regressões de Cox univariadas. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos submetidos à intervenção coronária percutânea e à cirurgia de revascularização do miocárdio na composição total de riscos de eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos maiores (razão de risco do grupo submetido à intervenção coronária percutânea de 2,066; IC95% 0,876-4,869; p=0,097) ou no risco de morte por causa cardiovascular (razão de risco de 1,117 no grupo submetido à intervenção coronária percutânea; IC95% 0,204-6,109; p=0,898). Entretanto, o grupo classificado como tendo doença coronariana de alta complexidade anatômica apresentou piores resultados quanto às taxas de eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos maiores quando submetidos à intervenção coronária percutânea (razão de risco de 2,699; IC95% 1,002-7,266; p=0,049). Conclusão: Ambos os tratamentos são opções válidas para a doença estável do tronco da coronária esquerda, exceto em pacientes com alta complexidade anatômica coronariana, nos quais a cirurgia de revascularização do miocárdio deve permanecer como tratamento de escolha.


Background: Although coronary artery bypass grafting has been considered the gold-standard treatment for stable ischemic left main coronary artery disease, percutaneous coronary intervention has shown good results, and is an alternative to surgery. This study aimed to evaluate and compare a real-world population with stable left main coronary artery disease submitted to coronary artery bypass grafting or percutaneous coronary intervention, regarding their characteristics and outcomes. Methods: Two samples of patients with stable ischemic left main coronary artery disease, who underwent coronary artery bypass grafting or percutaneous coronary intervention between January 2015 and November 2018, were evaluated and their clinical outcomes compared. The cumulative event rates were based on the Kaplan-Meier curve and compared with log-rank statistics. Hazard ratio and 95%CI and p-values, were obtained through univariate Cox regressions. Results: No significant differences were found between the percutaneous coronary intervention and coronary artery bypass grafting groups in the total composition of risks for major cardiac and cerebrovascular events (hazard ratio of the percutaneous coronary intervention group of 2.066; 95%CI 0.876-4.869; p=0.097) or in the risk of death from cardiovascular cause (hazard ratio for the percutaneous coronary intervention group of 1,117; 95%CI 0.204- 6,109; p=0.898). However, the group classified as high coronary artery disease anatomical complexity had worse results regarding major cardiac and cerebrovascular events rates when submitted to percutaneous coronary intervention (hazard ratio of 2.699; 95%CI 1.002-7.266; p=0.049). Conclusion: The results obtained suggest that both treatments are valid options for the treatment of stable ischemic left main coronary artery disease, except in patients with high coronary anatomic complexity, in whom coronary artery bypass grafting should remain the treatment of choice.

11.
Biomed Mater ; 10(5): 051001, 2015 Oct 20.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-26480959

ABSTRACT

The ability of peripheral nervous system (PNS) axons to regenerate and re-innervate their targets after an injury has been widely recognized. However, despite the considerable advances made in microsurgical techniques, complete functional recovery is rarely achieved, especially for severe peripheral nerve injuries (PNIs). Therefore, alternative therapies that can successfully repair peripheral nerves are still essential. In recent years the use of biodegradable hydrogels enriched with growth-supporting and guidance cues, cell transplantation, and biomolecular therapies have been explored for the treatment of PNIs. Bearing this in mind, the aim of this study was to assess whether Gly-Arg-Gly-Asp-Ser synthetic peptide (GRGDS)-modified gellan gum (GG) based hydrogels could foster an amenable environment for neurite/axonal growth. Additionally, strategies to further improve the rate of neurite outgrowth were also tested, namely the use of adipose tissue derived stem cells (ASCs), as well as the glial derived neurotrophic factor (GDNF). In order to increase its stability and enhance its bioactivity, the GDNF was conjugated covalently to iron oxide nanoparticles (IONPs). The impact of hydrogel modification as well as the effect of the GDNF-IONPs on ASC behavior was also screened. The results revealed that the GRGDS-GG hydrogel was able to support dorsal root ganglia (DRG)-based neurite outgrowth, which was not observed for non-modified hydrogels. Moreover, the modified hydrogels were also able to support ASCs attachment. In contrast, the presence of the GDNF-IONPs had no positive or negative impact on ASC behavior. Further experiments revealed that the presence of ASCs in the hydrogel improved axonal growth. On the other hand, GDNF-IONPs alone or combined with ASCs significantly increased neurite outgrowth from DRGs, suggesting a beneficial role of the proposed strategy for future applications in PNI regenerative medicine.


Subject(s)
Ganglia, Spinal/growth & development , Hydrogels/chemistry , Nerve Regeneration/physiology , Neurites/physiology , Oligopeptides/chemistry , Oligopeptides/pharmacology , Animals , Animals, Newborn , Cell Enlargement , Cells, Cultured , Ganglia, Spinal/cytology , Ganglia, Spinal/drug effects , Materials Testing , Nerve Regeneration/drug effects , Neurites/diagnostic imaging , Neurites/drug effects , Polysaccharides, Bacterial/chemistry , Printing, Three-Dimensional , Rats , Rats, Wistar , Ultrasonography
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...